Sim. Dizer.
Mas não banalizá-lo como se fosse um 'bom dia'. Não escrever num cartão ou sussurrar no ouvido de alguém: A-mo-vo-cê! Não para mandar com flores, mas para fazer flores com as palavras. Não só para amores do sexo oposto, eleitos pra dividir a vida com a gente. Mas para todos os que verdadeiramente amamos. São muitos.
Amamos quem divide com a gente um dia de trabalho. Amamos quem nos faz rir. Amamos quem dá ou aceita ajuda. Amamos quem sabe ser carinhoso. Existe amor em nós e é bom falar sobre ele. É energia que se multiplica e torna melhor o dia, o tempo, a vida.
Mas por outro lado dizer não é suficiente. É necessário demonstrar. Mas as duas coisas juntas nunca foram muito fáceis pra mim... Creio que seja mais fácil assobiar/assoviar e chupar cana ao mesmo tempo do que demonstrar e falar dos meus sentimentos.
Há dias venho pensando no amor. Mas não só naquele de pai, mãe e irmão, de filho ou filha, de amigos. Mas principalmente naquele amor de paixão. Aquele sentimento que é puro fogo. Sinto falta disso nos meus dias.
Quando decidi escrever sobre isso, cheguei em casa tarde e havia festa na casa do vizinho ao lado — meu humor desandou quando notei que o repertório era sertanejo universitário. Não houve como não ouvir os convidados cantando "Você não sabe o que é amor!" provocando em mim uma estranha sensaçãode que... eu realmente não sei. =(
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